Recorte 6: Definições de erro
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Recorte 6: Definições de erro#
Erro absoluto#
O erro absoluto é computado pelo módulo do erro real (ou verdadeiro) e dado por
onde o subscrito \(v\) significa verdadeiro.
No entanto, o grande defeito do erro absoluto é não levar em conta a ordem de grandeza dos valores envolvidos no seu cálculo. Então, para levarmos em conta a ordem de grandeza, devemos normalizá-lo.
Erro relativo#
A normalização do erro absoluto produz o erro relativo, o qual pode ser relativo ao valor exato (verdadeiro) ou ao próprio valor aproximado. No primeiro caso, temos o erro relativo verdadeiro \(\epsilon_v\), dado por $\(\epsilon_v = \dfrac{E_v}{\text{valor verdadeiro}}.\)$
Em geral, os erros relativos são dados em porcentagem. Assim, podemos escrever
Erro relativo aproximado#
Todavia, em situações reais, nem sempre conhecemos o valor verdadeiro. Ele está disponível quando temos soluções analíticas (“fechadas”) para alguns problemas simplificados. Este desconhecimento prévio do valor verdadeiro leva-nos à necessidade de se estabelecer o erro relativo normalizado pelo valor aproximado, isto é,
sendo o erro aproximado não exatamente aquele dado por \(E_v\).
Erro relativo - abordagem iterativa#
Em métodos numéricos aplicados a problemas do mundo real, temos interesse em determinar estimativas de erro, já que não temos conhecimento prévio relativo ao valor verdadeiro. A abordagem iterativa, que veremos mais à frente, encontra a aproximação atual com base em uma aproximação prévia, que parte de uma estimativa inicial. Para essas situações, o erro relativo é estimado como
Nos métodos iterativos, a prática comum é especificar uma tolerância porcentual \(\epsilon_s\) para o erro relativo e esperar que os métodos obtenham um erro menor do que esta tolerância, isto é,
Caso esta desigualdade seja verificada, diremos que nosso o método possui uma margem de erro aceitável e pode ser considerado suficientemente preciso dentro do que estabelecemos.